Os primeiros cem dias do segundo mandato foram marcados por uma série de ações ambiciosas e polêmicas. O governo focou em medidas como a repressão à imigração ilegal, com quedas significativas nas travessias na fronteira com o México, e a imposição de tarifas comerciais contra diversos países, especialmente a China, atingindo até 145%. No entanto, promessas como a redução do custo de vida e o fim de conflitos internacionais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, ainda não se concretizaram. Apesar dos esforços, algumas iniciativas enfrentam desafios legais e incertezas sobre seu impacto a longo prazo.
Em questões domésticas, houve avanços em agendas conservadoras, como restrições a direitos de pessoas trans e mudanças em políticas educacionais e culturais, incluindo cortes em programas de diversidade. A criação de um novo departamento para reduzir a burocracia federal, inspirado por uma figura do setor privado, gerou demissões em massa, mas os resultados econômicos prometidos ainda não foram alcançados. Paralelamente, perdões concedidos a envolvidos em eventos passados e a revisão de políticas ambientais provocaram debates acalorados.
O período também foi marcado por contradições, como a promessa de reduzir preços enquanto se aumentavam tarifas, o que pode pressionar a inflação. Embora o governo afirme progresso em áreas como energia e imigração, críticos apontam falhas em entregas concretas e preocupações com o excesso de medidas executivas sem aprovação legislativa. Os próximos meses devem definir se as promessas restantes serão cumpridas ou se os obstáculos políticos e judiciais limitarão seu alcance.