Nos últimos dias, a oposição tem aumentado as críticas ao presidente da Câmara dos Deputados devido à demora na votação do projeto de lei que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. O presidente justificou o atraso afirmando que o tema é divisivo e requer mais diálogo com líderes, como um senador, para agilizar as discussões. A oposição, no entanto, já coletou assinaturas para um requerimento de urgência, mas enfrenta uma fila de mais de mil pedidos similares na Casa.
A agenda legislativa também tem sido um ponto de tensão, com o presidente da Câmara destacando a importância de outras pautas, como a reforma do imposto de renda, que considera prioritária. Ele planeja se reunir com líderes para definir os temas da próxima semana antes de uma viagem internacional acompanhando o presidente da República e outros autoridades. A oposição teme que essa viagem adie ainda mais a discussão sobre a anistia, prolongando um impasse que já se estende há semanas.
Durante debates recentes, parlamentares cobraram celeridade, argumentando que o prolongamento excessivo da discussão pode afetar a relação política. Enquanto isso, a oposição mantém a pressão por uma resolução rápida, embora o tema precise competir com outras prioridades legislativas. O impasse reflete a complexidade de conciliar demandas urgentes com uma agenda cheia e temas considerados igualmente relevantes.