Um grupo criminoso foi condenado a penas que somam 178 anos de prisão por roubos e extorsões durante encontros marcados por um aplicativo de relacionamentos na Grande Florianópolis. As vítimas eram atraídas para emboscadas, onde eram rendidas com armas de fogo e obrigadas a realizar transferências bancárias e entregar seus veículos. A investigação, batizada de Operação Tinder, identificou que os criminosos atuavam principalmente em Palhoça e, em alguns casos, exigiam valores adicionais para devolver os carros roubados.
A operação teve duas fases, realizadas em março e julho de 2024, resultando na prisão de cinco integrantes do grupo. Além de Santa Catarina, mandados foram cumpridos no Rio Grande do Sul, onde alguns dos envolvidos residiam. A polícia executou 17 buscas e apreensões, além de seis prisões, encerrando o esquema que especializava-se em roubos de veículos.
As condenações variaram de 23 a 178 anos de prisão em regime fechado, marcando o desfecho de uma investigação que expôs os riscos de encontros marcados por plataformas digitais. A polícia alerta para a importância de cautela ao marcar encontros com desconhecidos, destacando que os criminosos aproveitavam a confiança das vítimas para aplicar golpes violentos.