O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi demitido após uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelar um esquema de desvios de recursos. Investigações apontam que valores eram retirados irregularmente de aposentados e pensionistas, como se estivessem vinculados a associações, sem autorização. A exoneração foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e outros quatro servidores do alto escalão do órgão também foram afastados.
Este é o segundo presidente do INSS a deixar o cargo no atual governo devido a suspeitas de irregularidades. O antecessor havia sido exonerado em 2023 por uso indevido de passagens e diárias custeadas pelo governo. A demissão ocorreu após pressão política e revelações sobre falhas na gestão, incluindo a omissão de servidores diante das fraudes, que teriam ocorrido entre 2019 e 2024.
O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia alertado o INSS sobre possíveis irregularidades em 2023, recomendando mudanças no sistema, mas as medidas não foram suficientes para evitar o esquema. As investigações continuam em andamento, com foco na identificação de outras entidades e indivíduos envolvidos. O caso levanta questões sobre a eficácia dos mecanismos de controle e a necessidade de reformas na gestão pública.