A polícia sul-coreana realizou uma operação de busca no escritório e no complexo residencial do ex-presidente Yoon Suk Yeol, como parte de uma investigação criminal relacionada ao seu impeachment. O ex-líder havia declarado lei marcial e enviado tropas ao Parlamento em dezembro, mas recuou após forte reação do Congresso. O caso levou à sua destituição e a uma breve detenção, antes do início do processo judicial.
Durante a operação, autoridades apreenderam servidores telefônicos criptografados e revistaram a equipe de segurança do ex-presidente, além de confiscarem imagens de circuitos internos do gabinete presidencial. A ação também está ligada a uma investigação separada envolvendo o ex-ministro do Interior. Yoon, que havia permanecido entrincheirado em sua residência oficial sob proteção leal, foi liberado anteriormente por motivos técnicos antes do julgamento.
O ex-presidente compareceu ao tribunal nesta semana para o início do julgamento por acusações de insurreição, que ele nega. A próxima audiência está marcada para 21 de abril, enquanto as investigações continuam. O caso marca um capítulo sem precedentes na história política do país, sendo a primeira vez que um ex-líder sul-coreano enfrenta tal situação.