Uma operação da Polícia Civil de São Paulo, batizada de Floresta Devastada, investiga suspeitas de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo executivos e instituições financeiras. As investigações apontam que recursos de clientes teriam sido desviados para offshores e paraísos fiscais, sem retorno aos investidores. Além disso, há indícios de que uma recuperação judicial fraudulenta foi utilizada para proteger patrimônios avaliados em centenas de milhões de reais.
As autoridades identificaram um esquema sofisticado de movimentação de bens, incluindo empresas de fachada e imóveis de alto padrão, possivelmente para ocultar a origem ilícita dos valores. A Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 500 milhões em ativos e autorizou o arresto de propriedades, veículos de luxo, joias e obras de arte pertencentes aos investigados. A medida busca impedir a venda desses bens enquanto as investigações prosseguem.
O caso ainda está em andamento, e as defesas dos envolvidos não se manifestaram até o momento. A operação reforça a atenção sobre práticas irregulares no setor financeiro e a necessidade de maior fiscalização para proteger os investidores. As autoridades seguem coletando provas, incluindo documentos e dispositivos eletrônicos, para consolidar as investigações.