As Forças Armadas de Israel anunciaram a expansão de operações na Faixa de Gaza com o objetivo de tomar grandes áreas do território, visando estabelecer zonas de segurança e eliminar infraestrutura considerada terrorista. Os bombardeios recentes resultaram na morte de pelo menos 15 pessoas, incluindo crianças, segundo a Defesa Civil local. O ministro da Defesa afirmou que a medida busca proteger civis e combater grupos armados, enquanto críticos questionam o impacto humanitário e a eficácia da estratégia para resgatar reféns ainda mantidos em cativeiro.
A retomada dos ataques aéreos e terrestres ocorreu após o fracasso nas negociações para prolongar a trégua, com o Ministério da Saúde de Gaza relatando mais de 1.000 mortes desde o reinício dos combates. Enquanto isso, autoridades israelenses incentivaram civis a deixar áreas de conflito, acusando grupos armados de usá-los como escudos humanos. Propostas de mediação, envolvendo Catar, Egito e Estados Unidos, continuam em discussão, mas os detalhes permanecem sob sigilo.
O conflito, iniciado após os ataques de outubro de 2023, já deixou mais de 50 mil mortos em Gaza, segundo dados locais. Enquanto Israel insiste em ações militares para garantir a libertação dos reféns, familiares e organizações humanitárias pressionam por um acordo diplomático. O impasse persiste, com ambos os lados trocando acusações e sem perspectivas claras de uma solução pacífica no curto prazo.