Uma investigação conduzida pela Polícia de Segurança Pública de Portugal resultou na descoberta de uma rede de exploração sexual que operava em spas de luxo no país. A operação, que durou mais de dois anos, levou à prisão preventiva de três indivíduos, incluindo duas brasileiras, e à apreensão de mais de 117 mil euros em dinheiro e cheques bancários. Os estabelecimentos, que supostamente funcionavam como fachada para o esquema, eram dedicados exclusivamente à prostituição, conforme documentos apreendidos.
As investigações revelaram que o grupo era acusado não apenas de lenocínio — crime que envolve facilitar ou lucrar com a prostituição alheia —, mas também de sonegação previdenciária. A comissária responsável pelo caso destacou a complexidade da operação, que exigiu tempo para identificar a natureza das atividades criminosas. Seis pessoas foram alvo da ação, sendo que três terão de se apresentar periodicamente às autoridades.
O caso chamou atenção pela utilização de negócios legítimos, como spas de alto padrão, para encobrir atividades ilegais. As autoridades portuguesas reforçaram a importância da cooperação internacional no combate a redes criminosas, especialmente aquelas que exploram vulneráveis. A operação, batizada de “Last Massage”, marca um avanço significativo no enfrentamento a esse tipo de crime no país.