A Polícia Civil de Goiás identificou novas vítimas em um esquema de venda ilegal de medicamentos emagrecedores, investigado pela Operação Placebo. O grupo, administrado por um casal, recrutava cerca de 2 mil pessoas em uma rede social, onde os produtos eram comercializados sem regulamentação sanitária. Durante a operação, foram apreendidos itens fabricados clandestinamente, e a prisão preventiva dos envolvidos foi decretada para evitar a continuidade das atividades.
A investigação revelou que os medicamentos não tinham composição adequada ou autorização dos órgãos fiscalizadores, colocando a saúde dos consumidores em risco. Há relatos de pessoas que sofreram efeitos adversos, incluindo internações por complicações gastrointestinais. Além disso, a polícia apura o uso da imagem de uma criança em postagens promocionais, o que pode configurar violação de direitos.
A operação, deflagrada no início de abril, cumpriu mandados em três endereços ligados aos investigados, onde foi encontrada uma estrutura de produção irregular. As autoridades buscam agora determinar a extensão da rede de distribuição, que pode ter atingido outros estados. A população foi alertada sobre os riscos de consumir substâncias sem procedência legal, enquanto as investigações continuam para identificar possíveis colaboradores.