Os membros da Opep+ precisarão compensar um excesso acumulado de 4,573 milhões de barris por dia em suas metas de produção, conforme divulgado em uma tabela no site do cartel. Analistas do mercado avaliam que os cortes podem equilibrar boa parte dos aumentos de produção previstos até o segundo semestre de 2026, mas há incertezas sobre a adesão dos países aos cronogramas estabelecidos. Iraque, Cazaquistão, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Arábia Saudita e Omã já apresentaram planos atualizados para corrigir a produção acima das cotas desde o início de 2023.
A medida surge após a Opep+ anunciar, no início de junho, um aumento na oferta de petróleo maior do que o esperado para maio, como parte de uma estratégia para reverter cortes anteriores que totalizavam cerca de 2,2 milhões de barris por dia. O movimento reflete a tentativa do grupo de ajustar a produção diante das flutuações do mercado global de energia.
Embora o plano busque estabilizar os níveis de produção, a implementação efetiva depende do compromisso dos membros em cumprir os prazos estabelecidos. O mercado permanece atento às próximas decisões do cartel, que podem influenciar os preços do petróleo nos próximos meses. A informação foi divulgada originalmente pela Dow Jones Newswires e reproduzida pelo InfoMoney.