As obras no Cavalhódromo de Pirenópolis, em Goiás, estão temporariamente paralisadas devido à presença de moradores nos arredores do local, que ainda não desocuparam a área conforme o cronograma estabelecido. A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) destacou que a interrupção ocorreu por questões de segurança, embora as famílias afetadas já tenham recebido as indenizações devidas. O processo de desocupação está em andamento, e a retomada das atividades só ocorrerá após a liberação total da área.
O engenheiro fiscal da Seinfra explicou que parte da demolição da arquibancada principal foi concluída dentro dos limites de segurança, mas não será retomada enquanto houver pessoas nas proximidades. Os entulhos das demolições anteriores estão sendo reutilizados na obra, seguindo um planejamento que prioriza a organização e o respeito aos direitos das famílias impactadas. A secretaria reforçou que todos os trâmites legais estão sendo cumpridos para garantir um processo estruturado.
A secretária de Estado da Cultura ressaltou o compromisso do governo em assegurar que a demolição ocorra de forma segura e respeitosa, preservando as tradições locais. A previsão é que, após a desocupação, as máquinas sejam mobilizadas em até cinco dias, com a conclusão total da obra em 40 dias. O projeto segue sob monitoramento para garantir que as Cavalhadas, evento tradicional da região, sejam realizadas com segurança.