A Nvidia, gigante da inteligência artificial, enfrenta um impacto financeiro significativo devido às novas restrições impostas pelos Estados Unidos à exportação de seus chips de IA para a China. A empresa estima perdas de US$ 5,5 bilhões neste trimestre, com analistas projetando uma redução de até 10% em seus lucros anuais. As ações da companhia caíram 7% em um único dia, eliminando cerca de US$ 200 bilhões em valor de mercado e arrastando consigo outras empresas de semicondutores, como Intel, TSMC e Advanced Micro Devices.
Apesar do cenário desafiador, analistas de Wall Street avaliam que a situação está longe de ser catastrófica para a Nvidia. Eles destacam que a China representa apenas 13% da receita da empresa, e parte das perdas pode ser compensada com vendas de suas GPUs em outros mercados. Além disso, há a perspectiva de que as restrições possam servir como uma concessão estratégica para evitar regulamentações ainda mais severas por parte do governo norte-americano.
O episódio reflete a volatilidade do ambiente geopolítico para as empresas de tecnologia, com investidores oscilando entre expectativas de reconciliação e temores de escalada no conflito comercial entre EUA e China. Enquanto isso, a Nvidia continua a dominar o mercado de semicondutores para IA, mantendo sua posição como peça central na revolução tecnológica atual.