A saúde da mulher, especialmente durante a gestação, foi o tema central abordado em um recente programa de rádio, com destaque para a pré-eclâmpsia, condição grave que surge a partir da 20ª semana de gravidez. Caracterizada por pressão alta e presença de proteína na urina, a doença é uma das principais causas de mortalidade materna e pode trazer riscos ao feto. O diagnóstico precoce e o acompanhamento pré-natal são essenciais, assim como a alimentação equilibrada, com ênfase no cálcio — cuja suplementação pode reduzir em até 55% o risco de desenvolver a doença, segundo a OMS e o Ministério da Saúde. Fontes como laticínios, folhas verdes escuras e sementes foram recomendadas, além da adoção de um estilo de vida saudável, incluindo atividade física e sono adequado.
Text: Além da pré-eclâmpsia, o programa discutiu como a nutrição pode auxiliar no manejo de outras condições femininas, como endometriose, TPM e menopausa. Uma dieta anti-inflamatória, com redução de industrializados e aumento de alimentos ricos em antioxidantes, foi destacada como benéfica, especialmente para mulheres com sobrepeso. O médico também abordou a importância de nutrientes como ômega 3, magnésio e vitaminas do complexo B para aliviar sintomas menstruais, sem demonizar o consumo moderado de chocolate, desde que em versões mais saudáveis.
Text: Por fim, o especialista alertou sobre a moderação no uso de suplementos, reforçando a necessidade de individualização e acompanhamento profissional. A combinação de alimentação balanceada, exercícios físicos e orientação médica foi apontada como o caminho para melhorar a qualidade de vida das mulheres em todas as fases. O conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, destacando o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) como meta global.