O novo presidente da Comissão Mista do Orçamento, eleito nesta quinta-feira, 10, afirmou que sua experiência na Câmara dos Deputados e a sintonia com o relator do orçamento serão fundamentais para direcionar os trabalhos do colegiado ao interesse nacional. Ele destacou que, atualmente, a agenda do país está intrinsecamente ligada ao orçamento, que deixou de ser apenas uma peça técnica para ganhar relevância política. Com uma visão de quem se sente à vontade no tema, ressaltou a importância de equilibrar as discussões entre despesas obrigatórias e discricionárias.
O senador enfatizou que 90% das despesas do orçamento são obrigatórias, restando apenas 10% para decisões discricionárias, o que exige escolhas cuidadosas. Ele defendeu que o equilíbrio fiscal e a responsabilidade orçamentária devem guiar as discussões da comissão, evitando qualquer percepção de gastos excessivos que possam desestabilizar a economia ou desincentivar investimentos. A abordagem técnica e prudente, segundo ele, é essencial para manter a confiança da sociedade e dos investidores.
Assumindo o cargo com a missão de conduzir o orçamento com transparência e rigor, o novo presidente destacou que a comissão deve focar no Brasil, priorizando o diálogo e a eficiência na alocação de recursos. Sua fala reflete um posicionamento alinhado com as demandas atuais por gestão responsável, sem espaço para improvisos ou excessos. O desafio, agora, será conciliar as necessidades do país com as limitações orçamentárias, sempre com o olhar voltado para o longo prazo.