Desde sua implementação em 21 de março, o Crédito do Trabalhador, voltado para empregados do setor privado com carteira assinada (CLT), já registrou R$ 7,7 bilhões em empréstimos, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O programa, que beneficia 47 milhões de trabalhadores, incluindo domésticos, rurais e contratados por Microempresas Individuais (MEIs), realizou mais de 1,2 milhão de contratos, com valor médio de R$ 5.606 e prazo de pagamento de 16 meses. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram em número de adesões.
A iniciativa está sendo implementada em três fases. A primeira, já em vigor, permite a contratação do empréstimo diretamente pela Carteira de Trabalho Digital. A segunda fase, que começa em 25 de abril, permitirá que bancos ofereçam o crédito em suas plataformas digitais, enquanto a terceira, a partir de 6 de junho, possibilitará a portabilidade para quem já tem crédito consignado privado.
Para solicitar o empréstimo, os trabalhadores precisam acessar a Carteira de Trabalho Digital, realizar uma simulação e aguardar as propostas dos bancos, que podem oferecer condições mais vantajosas em até 24 horas. O programa promete taxas mais baixas que as do consignado privado tradicional, ampliando o acesso ao crédito para um público antes não atendido.