Em março de 2025, o governo lançou uma nova modalidade de empréstimo consignado para trabalhadores do setor privado, utilizando até 10% do saldo do FGTS como garantia. A contratação, feita diretamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, dispensou a necessidade de acordos entre empresas e bancos, simplificando o processo. No entanto, as taxas médias subiram para 3,02% ao mês, ficando acima das cobradas de servidores públicos e aposentados do INSS, e gerando críticas nas redes sociais.
Apesar da expectativa de que os juros caíssem com a garantia do FGTS, não há teto definido para as taxas, deixando a decisão a cargo das instituições financeiras. O Ministério do Trabalho afirmou que, se houver abusos, um limite poderá ser estabelecido no futuro. Até o início de abril, quase R$ 9 bilhões foram emprestados, valor abaixo da projeção inicial, mas esperado pelas autoridades devido à fase de adaptação.
A partir de 25 de abril, os bancos devem intensificar a oferta do crédito, incluindo a migração de dívidas mais caras, como o CDC, para o consignado. A Febraban e o governo acreditam que a adesão aumentará com o tempo, à medida que os trabalhadores se familiarizarem com a plataforma. Especialistas recomendam comparar as taxas no aplicativo antes de fechar qualquer contrato, buscando condições mais vantajosas.