A esperança da CBF em contratar Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira chegou ao fim após uma reviravolta nos últimos dias. O técnico italiano, que havia demonstrado interesse no cargo, recuou da negociação após receber uma proposta milionária de um clube da Arábia Saudita, disposto a pagar cerca de 50 milhões de euros anuais — valor significativamente superior aos 8 milhões de euros oferecidos pela CBF. Além do aspecto financeiro, o cronograma de Ancelotti, que só estaria disponível após o Mundial de Clubes em junho, também pesou na decisão.
Ancelotti chegou a reunir-se com intermediários da CBF em Londres e telefonou pessoalmente ao presidente da entidade para comunicar sua decisão. Sua permanência no Real Madrid, onde tem contrato até 2026, é considerada improvável após uma temporada irregular, e o nome de Xabi Alonso já surge como favorito para substituí-lo. Enquanto isso, a CBF volta a considerar o português Jorge Jesus, atualmente no Al-Hilal, como plano B, embora enfrentem desafios similares para sua liberação imediata.
O desfecho inesperado reforça a imprevisibilidade do futebol, onde acordos aparentemente certos podem desmoronar em pouco tempo. A seleção brasileira segue em busca de um novo técnico, enquanto a CBF precisa reagir rapidamente para fechar um nome de peso antes dos próximos compromissos internacionais. A situação ilustra os desafios de contratar grandes nomes em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.