A partir de sexta-feira (18), Veneza, na Itália, passou a cobrar de turistas para acessar seu centro histórico em datas específicas, com valores entre €5 e €10 por dia. No entanto, a prática não é exclusiva dos italianos: nove cidades brasileiras também implementaram taxas para visitantes, com preços variando de R$ 4,50 a R$ 191. O principal objetivo é a preservação ambiental, especialmente em regiões com praias, parques e outras riquezas naturais.
Entre as cidades brasileiras que adotaram a medida estão Fernando de Noronha (PE), onde a taxa diária subiu para R$ 101,33 em 2025, e Jericoacoara (CE), que cobra R$ 41,50 por 10 dias de estadia. Outros destinos, como Chapada dos Veadeiros (GO) e Morro de São Paulo (BA), também têm valores diferenciados para moradores locais, estudantes e turistas. Em Bombinhas (SC), a cobrança ocorre apenas na alta temporada, com taxas por veículo que podem chegar a R$ 191,50 para ônibus.
A implementação dessas taxas visa equilibrar o turismo e a conservação ambiental, mas algumas cobranças enfrentam desafios judiciais, como no caso de Jericoacoara, onde a Justiça suspendeu temporariamente um aumento previsto. Embora os valores possam ser elevados em alguns destinos, as isenções para moradores e grupos específicos buscam amenizar o impacto nas comunidades locais.