As novas tarifas mínimas de importação impostas pelos Estados Unidos entraram em vigor neste sábado (5), marcando a primeira fase de um plano econômico que afeta parceiros comerciais como Brasil, União Europeia e China. Produtos brasileiros terão uma taxa de 10%, enquanto europeus enfrentarão 20% e chineses, 34%. Em resposta, a China já aplicou tarifas equivalentes a produtos americanos, acusando o governo dos EUA de iniciar uma guerra comercial. A fabricante britânica Jaguar Land Rover anunciou a suspensão das vendas para os EUA por um mês, buscando alternativas para lidar com a taxa de 25% sobre automóveis.
Na Europa, as reações são divergentes: Itália e Espanha alertam para um cenário de perdas mútuas, enquanto França e Alemanha defendem uma resposta firme e proporcional. Enquanto isso, o presidente americano afirmou em redes sociais que a medida é parte de uma “revolução econômica” e prometeu resultados históricos, apesar das dificuldades. Mercados financeiros e governos globais, no entanto, demonstraram pessimismo em relação ao plano, temendo impactos negativos na economia internacional.
Protestos contra as tarifas e outras políticas do governo americano ocorreram em diversas cidades dos EUA e da Europa. Manifestantes criticaram o aumento nos preços de alimentos, demissões no setor público e o tratamento dado a imigrantes ilegais. Em cidades como Nova York, Berlim e Paris, houve apelos por democracia, direitos humanos e respeito à soberania de outros países, refletindo a insatisfação global com as recentes medidas.