O governo dos EUA anunciou duas medidas que impactam instituições de ensino superior. A primeira determina que universidades divulguem doações estrangeiras acima de US$ 250 mil, com o objetivo de aumentar a transparência e evitar declarações imprecisas. Caso não cumpram a norma, as instituições podem sofrer cortes em verbas federais. A decisão surge após polêmicas envolvendo uma renomada universidade, acusada de omissões em seus registros financeiros.
A segunda medida propõe a reestruturação das agências de credenciamento, responsáveis por avaliar a qualidade do ensino e liberar bilhões em auxílios estudantis. O governo argumenta que essas agências priorizam políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em detrimento de critérios acadêmicos, e prevê a suspensão de contratos com aquelas que promoverem discriminação em nome dessas políticas.
Especialistas criticam as mudanças, alertando que elas podem comprometer a independência das universidades e seu reconhecimento internacional. Enquanto defensores da medida afirmam que o foco deve ser o desempenho acadêmico e a empregabilidade dos formandos, opositores veem riscos à autonomia institucional. O debate reflete tensões mais amplas sobre o papel do ensino superior no país.