A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Valneva. O Ministério da Saúde anunciou que irá solicitar a incorporação do imunizante no Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo o pedido à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). A vacina, de dose única e com microrganismos atenuados, está autorizada para pessoas acima de 18 anos, exceto gestantes e indivíduos com imunossupressão.
A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causa sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas na pele. Desde sua chegada ao Brasil em 2014, a chikungunya já registrou mais de 68 mil casos e 56 mortes até abril de 2025. A expectativa é que a vacina seja incluída no calendário nacional de vacinação, reforçando a prevenção contra a arbovirose.
A aprovação da vacina representa um avanço para a saúde pública, destacando a colaboração entre instituições como a Anvisa e o Instituto Butantan. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância da vacinação como medida essencial para salvar vidas. Enquanto aguarda a decisão da Conitec, o governo busca acelerar o processo para disponibilizar o imunizante à população o mais breve possível.