Uma mulher foi condenada a 1 ano e 9 meses de prisão, além de multa, por se apropriar indevidamente de mais de R$ 5 mil da sogra, que tinha Alzheimer. O crime ocorreu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde a ré utilizou o cartão de crédito da idosa para realizar saques sem autorização. O caso veio à tona quando o filho da vítima notou o desaparecimento do cartão e confrontou a esposa, que confessou o crime.
O juiz Robson Celeste Candeloro, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, considerou a confissão e os documentos bancários como provas suficientes para a condenação. A pena será cumprida em liberdade, com prestação de serviços à comunidade e pagamento de dois salários-mínimos. Apesar do falecimento da vítima durante o processo, o magistrado determinou uma indenização de R$ 5,4 mil por danos materiais, valor que poderá ser reivindicado pelos herdeiros.
A decisão judicial destacou a gravidade do crime, que envolveu a apropriação de recursos de uma pessoa vulnerável. O caso serve como alerta para a importância de proteger idosos, especialmente aqueles com condições que limitam sua capacidade de discernimento. A condenação reforça as consequências legais para esse tipo de ação, mesmo quando há confissão e acordo penal.
