O governo anunciou uma nova política comercial que inclui a imposição de tarifas de 10% sobre todos os produtos importados, com efeito a partir deste sábado. Além disso, tarifas recíprocas mais altas, que podem chegar a 49%, serão aplicadas a países que tributam exportações americanas, começando na próxima quarta-feira. A medida foi apresentada como parte de um plano para “libertar” a nação dos preços altos, embora especialistas questionem se as tarifas não terão justamente o efeito oposto, elevando custos para consumidores e empresas.
A estratégia, divulgada após semanas de expectativa, busca reposicionar os EUA no comércio global, mas levanta dúvidas sobre seu impacto real na economia doméstica. Críticos argumentam que as tarifas podem desencadear retaliações de outros países, prejudicando setores que dependem de exportações. Por outro lado, defensores da medida acreditam que ela fortalecerá a produção nacional e reduzirá a dependência de importações.
O anúncio foi envolto em discursos sobre “libertação”, sem deixar claro, no entanto, como exatamente as tarifas trarão alívio aos cidadãos. Enquanto isso, analistas alertam para possíveis aumentos de preços e tensões comerciais, destacando a necessidade de acompanhar os desdobramentos nos próximos meses. A política marca uma virada significativa, mas seu sucesso dependerá de como o mercado e os parceiros globais reagirão.
