A nova regra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que pune jogadores que subirem na bola para provocar adversários, gerou críticas de atletas e comentaristas. A medida, que prevê cartão amarelo e tiro livre indireto para o rival, foi classificada como antidesportiva por demonstrar falta de respeito ao jogo. Em suas redes sociais, um famoso camisa 10 expressou insatisfação, afirmando que o futebol está “ficando cada vez mais chato” devido a excessivas regras.
O ofício da CBF foi enviado após um polêmico lance em um jogo entre Corinthians e Palmeiras, onde um atacante provocou os adversários nos minutos finais, causando uma grande confusão e paralisação da partida. A entidade argumenta que tais atitudes prejudicam a imagem do esporte e aumentam o risco de confrontos e lesões. A regra, no entanto, já existia de forma interpretativa, mas raramente era aplicada pelos árbitros.
Especialistas destacam que a diferença entre uma provocação e um drible lícito está na intenção: enquanto um busca progredir no jogo, o outro tem como único objetivo incitar o rival. A discussão ressurge em um momento em que o futebol busca equilibrar tradição e modernidade, levantando questões sobre até onde as regras devem interferir no comportamento dos jogadores em campo.