O presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva que reduz o impacto das tarifas automotivas, atendendo a pressões da indústria. A medida suspende temporariamente tarifas adicionais sobre alumínio e aço para veículos importados, evitando que os impostos se acumulem. Além disso, peças automotivas terão tarifas de 25% reavaliadas, com descontos para fabricantes que produzem nos EUA, incentivando a produção doméstica. A mudança ocorre antes de uma visita a Michigan, onde o presidente destacará os primeiros 100 dias de seu segundo mandato.
Apesar do alívio, a indústria ainda enfrenta desafios, como a tarifa de 25% sobre veículos importados, que pode aumentar custos e pressionar as cadeias de suprimentos. Fabricantes aguardam detalhes sobre como calcular os efeitos das tarifas, o que gerou incertezas e até paralisação em algumas fábricas. A General Motors, por exemplo, cancelou suas previsões financeiras para o ano, refletindo a instabilidade causada pelas novas regras.
Embora as montadoras tenham mantido os preços estáveis até agora, há preocupações de que as tarifas possam elevar os custos em milhares de dólares, impactando as vendas. O setor automotivo segue em alerta, buscando entender o real impacto financeiro das mudanças. A medida busca equilibrar os interesses da indústria com os objetivos políticos, mas seu efeito a longo prazo ainda é incerto.