O presidente dos Estados Unidos assinou novos decretos focados em imigração e políticas policiais, marcando os 100 dias de governo com medidas controversas. Um dos decretos visa as chamadas “cidades santuário”, que limitam a cooperação com autoridades federais em prisões e deportações de imigrantes sem documentos. O governo ordenou a publicação de uma lista dessas cidades e a adoção de medidas legais contra as que resistirem às políticas de imigração. Além disso, outro decreto prevê apoio jurídico a policiais acusados de irregularidades e a revisão de restrições à atuação das forças de segurança.
O terceiro decreto reforça a exigência de proficiência em inglês para motoristas de caminhão profissionais, classificando-a como requisito de segurança inegociável. A Casa Branca programou eventos para promover essas ações, destacando a repressão à imigração como prioridade. Enquanto isso, o Departamento de Justiça já havia aberto ações contra cidades e autoridades locais acusadas de obstruir a aplicação das leis federais, gerando críticas de líderes democratas que consideram as medidas como “teatro político”.
O governo argumenta que as cidades santuário dificultam a deportação em massa prometida durante a campanha, enquanto defensores das medidas afirmam que são necessárias para a segurança pública. Um juiz federal já bloqueou temporariamente a suspensão de verbas para cidades que não cooperam com as autoridades de imigração. Assessores destacaram que as deportações estão abaixo do ritmo do governo anterior, mas atribuíram isso à redução de travessias na fronteira. Novas regras, como o registro obrigatório de imigrantes sem documentos a partir dos 14 anos, também foram anunciadas.