A Neoenergia registrou um lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 1,001 bilhão no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 11% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, o Ebitda ajustado apresentou crescimento de 6%, alcançando R$ 3,717 bilhões, enquanto a receita líquida subiu 4%, totalizando R$ 11,425 bilhões. O Ebitda Caixa, por outro lado, teve uma leve retração de 1%, ficando em R$ 2,781 bilhões.
A dívida líquida da companhia chegou a R$ 44,424 bilhões no fim de março, um aumento de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou em 3,49 vezes, com um pequeno crescimento de 0,04 vez. Esses números refletem um cenário misto, com desafios financeiros, mas também indicadores positivos em termos de geração de caixa e receita.
No aspecto operacional, a Neoenergia teve um desempenho sólido no segmento de distribuição, com um aumento de 3,6% na energia injetada, totalizando 22.903 GWh, e um crescimento de 2,3% na energia distribuída, que atingiu 19.354 GWh. O número de clientes do grupo também subiu 2%, chegando a 16,713 milhões, considerando todas as suas distribuidoras. Os resultados demonstram uma expansão consistente na base de consumidores e na capacidade operacional da empresa.