O representante de Comércio dos EUA destacou que as negociações tarifárias com diversos países estão progredindo rapidamente, como parte dos esforços para reequilibrar o comércio exterior americano. Em declaração ao Congresso, ele afirmou que as medidas representam a maior mudança nas relações comerciais do país nas últimas décadas, citando a saída da China da OMC como um marco. O Brasil foi um dos focos das críticas, devido ao déficit comercial no setor de etanol, com tarifas consideradas desproporcionais em comparação às dos EUA.
O texto também menciona conversas em andamento com o Reino Unido, além de outros países que teriam reconhecido os problemas de déficit apontados pela administração atual. O objetivo declarado é trazer de volta a produção industrial para os EUA, com tarifas já confirmadas para setores como o farmacêutico. Embora as medidas tenham sido aplicadas globalmente, o representante evitou confirmar se serão permanentes, ressaltando que tudo depende das negociações em curso.
Sobre outros países, foi lembrado que a Rússia já enfrenta sanções comerciais significativas, enquanto a Coreia do Norte sequer mantém relações comerciais com os EUA. O déficit comercial foi classificado como uma “emergência nacional”, mas com otimismo quanto a mudanças positivas. O tom geral das declarações reflete uma estratégia agressiva, mas aberta ao diálogo, conforme a política comercial da atual administração.