O representante de Comércio dos EUA destacou o rápido progresso nas negociações tarifárias com diversos países, como parte dos esforços para reequilibrar o comércio exterior americano. Em declaração ao Congresso, ele afirmou que as medidas representam a maior mudança nas relações comerciais do país nas últimas décadas, citando especificamente o déficit com o Brasil no setor de etanol. Enquanto o Brasil cobra tarifas de 18% sobre o produto, os EUA aplicam apenas 2,5%, mas o representante ponderou que a solução exigirá tempo.
O diálogo também avança com outros parceiros, como o Reino Unido, que busca um acordo comercial. O governo americano reiterou sua disposição para negociar, seguindo a abordagem do presidente em reduzir déficits e repatriar a produção industrial. Medidas tarifárias já foram aplicadas globalmente, não apenas a países com superávit, e há planos para estendê-las a setores como fármacos.
Apesar de classificar o déficit comercial como uma “emergência nacional”, o representante expressou otimismo, afirmando que o momento, embora desafiador, traz mudanças positivas. Sobre a Rússia, mencionou sanções existentes, mas deixou decisões futuras a cargo da liderança. Quanto à Coreia do Norte, descartou tarifas devido à ausência de relações comerciais.