No último domingo (13), o Irã anunciou a retomada das negociações nucleares com os Estados Unidos, de forma indireta e mediada por Omã, marcando um passo significativo após anos de distanciamento. As conversas, agendadas para o próximo sábado (19), terão como foco exclusivo o programa nuclear de Teerã, conforme deixado claro pelo governo iraniano. A Casa Branca classificou o diálogo como positivo, embora especialistas alertem que ainda há desafios consideráveis para um acordo.
A mediação de Omã busca estabelecer condições básicas para futuras discussões, mas as exigências do Irã permanecem indefinidas. Enquanto isso, a posição de Israel, que se opõe firmemente ao programa nuclear iraniano, pode influenciar o rumo das negociações. O contexto atual, incluindo as recentes dificuldades do Irã e as ameaças de ação militar por parte dos Estados Unidos, pode levar Teerã a reconsiderar suas posições.
Esta é a primeira vez desde 2018 que os dois países retomam conversas amplas, após a saída dos Estados Unidos do acordo internacional de 2015. O local do próximo encontro ainda não foi divulgado, mas a expectativa é que as negociações pavimentem o caminho para um entendimento mais amplo entre as nações. A situação segue em aberto, com observadores destacando a complexidade e a importância estratégica deste diálogo.
