O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, visitou a Ucrânia nesta terça-feira (15) e destacou os desafios dos esforços de paz liderados pelos Estados Unidos para encerrar o conflito com a Rússia. Ao lado do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, Rutte condenou os recentes ataques russos contra civis, incluindo um ataque em Sumy que matou pelo menos 35 pessoas. Apesar das negociações em andamento, o cessar-fogo proposto por Washington foi rejeitado por Moscou, e Rutte afirmou que a aliança ocidental continua apoiando as iniciativas de paz, mesmo diante da violência persistente.
Zelensky reforçou a necessidade urgente de sistemas de defesa antiaérea, como os mísseis Patriot, para proteger a população civil dos ataques russos. Ele também destacou a importância de um contingente militar ocidental na Ucrânia, citando os preparativos do Reino Unido, França e outros países da OTAN. “As autoridades de Moscou devem entender que a Ucrânia não ficará sozinha”, declarou o presidente, enfatizando a necessidade de uma resposta rápida e eficaz da comunidade internacional.
Enquanto isso, as negociações separadas entre os governos americano e russo ainda não resultaram em avanços concretos, com a Rússia ignorando a proposta de cessar-fogo há 35 dias. O conflito, que já dura três anos, continua a causar mortes em massa e destruição, com ambos os lados mantendo posições firmes. A situação permanece tensa, com a Ucrânia pressionando por mais apoio militar e diplomático para conter a ofensiva russa.