Guilherme Caribé, uma das grandes promessas da natação brasileira, destacou-se no Troféu Maria Lenk ao vencer os 50m livre com o tempo de 21s46, sua melhor marca pessoal e a segunda melhor do mundo em 2025. O desempenho, que lhe renderia um bronze nas Olimpíadas de Paris-2024, aproxima-o do recorde mundial do ano, estabelecido pelo russo Egor Kornev (21s43). Caribé já havia chamado atenção dois dias antes, ao vencer os 100m livre com 47s10, tornando-se o líder do ranking mundial e o 10º mais rápido da história na prova.
Além dele, outros brasileiros garantiram vaga no Mundial de Esportes Aquáticos de Cingapura. Victor Alcará ficou com a prata nos 50m livre (21s82), enquanto Lucas Peixoto levou o bronze (22s02). No feminino, Lorrane Cristina também celebrou o ouro e o índice para o Mundial, nadando os 50m em 24s78. “Estou muito feliz e animada. Batalhei muito para chegar nesse tempo”, disse a atleta, que agora mira melhorias para a competição internacional.
O cenário atual da natação brasileira mostra-se promissor, com Caribé seguindo os passos de lendas como César Cielo, detentor do recorde mundial dos 50m livre (20s91). Com tempos competitivos e consistentes, o baiano de 22 anos consolida-se como um dos nomes a acompanhar no ciclo olímpico rumo a Paris-2024.