Uma mulher foi assassinada no domingo (13), em Jaguapitã, no norte do Paraná, dias após conseguir uma medida protetiva contra o ex-companheiro. De acordo com as investigações, a vítima havia registrado a solicitação na terça-feira (8), alegando sofrer violência doméstica há aproximadamente oito anos. A medida foi cadastrada na quinta-feira (10), mas ela foi morta três dias depois, quando estava a caminho da igreja com familiares.
O agressor abordou a vítima em um veículo, desceu com uma faca e afirmou que, se ela não ficasse com ele, “não ficaria com mais ninguém”. Apesar da tentativa de familiares para impedir o ataque, ele a esfaqueou no pescoço. Após o crime, o suspeito foi até um hospital com as mãos sujas de sangue e confessou o assassinato, sendo preso em flagrante.
A prisão do acusado foi convertida em preventiva, e ele responde por crimes como ameaça e feminicídio. O caso reforça a discussão sobre a eficácia das medidas protetivas em situações de violência doméstica e a necessidade de mecanismos mais eficientes para proteger vítimas em risco. Autoridades continuam investigando as circunstâncias do crime.