Em 2005, uma série de eventos curiosos marcou o futebol brasileiro: o Grêmio demitiu um técnico estrangeiro e contratou Mano Menezes, o Papa João Paulo II faleceu, e o Clube do Remo conquistou o título da Série C, enquanto a Beija-Flor vencia o carnaval carioca. Vinte anos depois, em 2025, as coincidências se repetem: o Grêmio novamente troca um treinador estrangeiro por Mano Menezes, o Papa Francisco morre, e a Beija-Flor é campeã do carnaval mais uma vez. Paralelamente, o Remo, bem posicionado na Série B, desperta a crença de que o destino pode estar se alinhando a seu favor.
Os torcedores azulinos veem nesses paralelos um sinal quase místico, revivendo a esperança de uma conquista histórica, assim como em 2005. A sequência de fatos idênticos alimenta a superstição e a fé de que o time pode repetir o sucesso do passado. Nas redes sociais, a frase “Estão deixando a gente sonhar!” viraliza, capturando o otimismo que cerca o clube paraense.
Embora o futebol seja decidido em campo, a narrativa sobrenatural ganha força entre os adeptos do Remo. A lógica sugere que resultados dependem de desempenho, mas a repetição de eventos raros em um intervalo de duas décadas faz muitos acreditarem que algo maior está em jogo. Se o destino realmente escreve histórias com vírgulas idênticas, 2025 pode ser o ano em que o Leão Azul rugirá mais uma vez.