O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar afirmou nesta quinta-feira (17.abr.2025) que o impeachment da ex-presidente em 2016 foi uma “injustiça histórica” e resultado de uma conspiração política. Ele argumentou que o processo abriu caminho para a ascensão de medidas controversas, como o desmonte de programas sociais e o agravamento da crise econômica. O episódio, segundo ele, também teria contribuído para a degradação do ambiente democrático no país.
O ministro destacou que as consequências do impeachment ainda são sentidas hoje, citando problemas como cortes em áreas essenciais e o aumento da violência política. Embora a ex-presidente tenha sido acusada de violar leis orçamentárias, ele defendeu que o processo foi desproporcional e motivado por interesses políticos. “A história não perdoa”, declarou, sugerindo que o tempo revelou os verdadeiros responsáveis pelo que classificou como um “atentado contra a democracia”.
O texto também menciona que, durante o governo em questão, foram editados decretos de crédito suplementar sem aprovação do Congresso, além de atrasos em repasses obrigatórios. No entanto, o foco da declaração do ministro foi o impacto político e social do impeachment, que, em sua visão, ultrapassou as questões fiscais e deixou marcas duradouras na trajetória do país.