O ministro da Fazenda destacou a necessidade de cautela nas relações com os Estados Unidos, enfatizando que os canais diplomáticos permanecem abertos. Ele ressaltou a volatilidade do cenário internacional, especialmente diante das recentes medidas comerciais adotadas pelo governo norte-americano, e afirmou que é prematuro avaliar seus impactos na economia global. O Brasil, assim como outros países da América Latina, recebeu tratamento diferenciado em meio às tarifas anunciadas, mas as regras mudaram novamente, exigindo atenção aos desdobramentos finais.
O ministro reiterou o compromisso do Brasil com o multilateralismo, destacando que o país não deve se alinhar exclusivamente a nenhum dos três grandes blocos econômicos mundiais. Ele mencionou o crescimento do comércio exterior brasileiro, incluindo negociações com a China e países europeus, como Alemanha e França, em busca de parcerias diversificadas. A abordagem diplomática do governo atual, segundo ele, supera a necessidade de escolher um único parceiro, posicionando o Brasil como um ator global independente.
Por fim, o ministro reforçou que a postura da diplomacia brasileira segue inalterada, baseada no diálogo e na busca por equilíbrio nas relações internacionais. Ele enfatizou que o tamanho e a relevância do Brasil exigem uma estratégia aberta e pragmática, evitando alinhamentos rígidos e priorizando o fortalecimento de laços comerciais e políticos em múltiplas frentes.