O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que a prisão de um ex-presidente não deve ser interpretada como um sinal para outros processos em andamento na Corte. Ele destacou que cada caso possui particularidades e que não caberia tirar conclusões amplas a partir de um único julgamento. A declaração foi feita após questionamentos sobre se a decisão poderia influenciar ações envolvendo outras figuras políticas.
O pedido de destaque para revisão da prisão em plenário presencial foi abandonado após a formação de maioria no plenário virtual, que manteve a decisão original. O ministro explicou que considerou um pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa, ainda sob análise de outro membro da Corte. A decisão inicial foi tomada após a conclusão de que não há mais recursos capazes de alterar a condenação.
A estratégia de revisão foi esvaziada quando outros ministros anteciparam seus votos, confirmando a manutenção da prisão. O processo ocorreu em sessão extraordinária, com a decisão individual sendo submetida ao crivo dos demais. O ministro reforçou a necessidade de aguardar os desdobramentos antes de tirar conclusões sobre eventuais impactos políticos.