O ministro da Fazenda afirmou que o governo está adotando todas as medidas necessárias para atingir a meta fiscal de 2025, que prevê um déficit primário de até 0,25% do PIB. Durante participação em fórum, ele destacou que o aumento da dívida pública não está relacionado ao resultado primário, mas sim aos juros elevados, classificando a taxa real de 8% como uma “anomalia”. Para ele, a redução dos juros é essencial para equilibrar as contas públicas.
O ministro expressou confiança no trabalho do Banco Central para manter a inflação no centro da meta de 3%, reconhecendo os esforços da autoridade monetária. Apesar do cenário de juros altos, ele projetou um crescimento econômico de 2,5% para este ano, sinalizando otimismo quanto à recuperação da atividade.
A declaração reforça a busca do governo por equilíbrio fiscal, combinando controle de gastos e estímulo ao crescimento. A ênfase na redução dos juros reflete a preocupação com o custo do endividamento, enquanto a projeção de crescimento sugere uma visão positiva sobre a resiliência da economia.