Durante um evento em São Paulo, o ministro da Fazenda abordou os possíveis efeitos das novas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos, que atingem principalmente o setor do aço. Ele afirmou que o Brasil está em uma posição mais favorável comparado a outros países, graças a relações comerciais fortalecidas com parceiros como China, Europa e Sudeste Asiático. O ministro destacou que a substituição de cotas por tarifas pode até beneficiar as exportações brasileiras, embora reconheça a necessidade de uma abordagem prudente diante da guerra comercial.
Apesar da confiança do governo, o mercado financeiro reagiu com preocupação. O dólar atingiu seu maior patamar desde janeiro, fechando com alta de 1,47%, enquanto a bolsa de valores recuou 1,32%. Esses movimentos refletem o temor dos investidores sobre os impactos das medidas americanas e a escalada das tensões comerciais globais.
Especialistas alertam que as tarifas podem aprofundar a guerra comercial, gerando efeitos recessivos não apenas para os EUA, mas também para economias mais vulneráveis, como a brasileira. A Casa Branca confirmou a implementação das novas tarifas sobre produtos chineses, aumentando o confronto com Pequim. Diante desse cenário, o Brasil deve monitorar os desdobramentos e ajustar estratégias para minimizar os riscos à sua economia.