O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou que a prisão de um ex-presidente não deve servir como precedente para o julgamento de outro, destacando que cada caso possui particularidades distintas. Embora ambos os processos tenham o mesmo relator, as acusações envolvem crimes diferentes: um relacionado a corrupção em operação passada, e outro, a suposta tentativa de golpe de Estado. A declaração foi feita após evento em São Paulo, reforçando a necessidade de análise individualizada.
Sobre o projeto de lei que propõe anistia para condenados pelos atos extremistas de 8 de janeiro, o ministro foi enfático ao rejeitar a proposta, classificando-a como sem cabimento. Ele reiterou sua posição contrária, afirmando que a medida não faz sentido diante do contexto. A declaração reforça a divergência entre o Judiciário e setores que defendem a iniciativa legislativa.
O tom das declarações reflete a cautela do STF em evitar generalizações, mesmo em casos de alto perfil. Ao mesmo tempo, a rejeição à anistia demonstra alinhamento com a posição de rigor frente a eventos considerados ataques à democracia. O debate segue aberto, com implicações para o cenário político e jurídico brasileiro.