O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta de usar o FGTS como garantia para empréstimos consignados não resolverá os problemas de todos os trabalhadores, mas destacou que há um projeto de lei no Senado, pronto para votação, que ampliará o acesso ao crédito para informais e empreendedores. Ele ressaltou que, com avanços tecnológicos, será possível criar um mercado de crédito mais acessível, beneficiando quem não tem carteira assinada. O ministro também pediu agilidade ao Congresso, já que o projeto foi aprovado na Câmara com amplo apoio e está há seis meses aguardando votação no Senado.
Haddad mencionou ainda a reforma do Imposto de Renda, expressando confiança em sua aprovação ainda este ano, para que entre em vigor em 2026. O governo pretende convencer o Congresso a estabelecer uma alíquota mínima para os super-ricos alinhada à tributação dos trabalhadores formais. Sobre propostas para reduzir impostos para esse grupo, o ministro avaliou que não deveriam avançar.
O ministro reforçou a necessidade de colaboração do Legislativo para implementar as medidas, destacando que as mudanças no crédito e na tributação são essenciais para incluir trabalhadores informais e equilibrar a carga fiscal. As informações foram divulgadas durante entrevista na EBC e publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.