O ministro da Fazenda participou de um evento em São Paulo, onde discutiu os desafios atuais enfrentados pelo mundo, como o avanço de forças políticas reacionárias e a crescente instabilidade social e geopolítica. Ele destacou que, apesar desse cenário, o Brasil tem se destacado ao propor iniciativas globais, como o combate à fome no G20 e a sugestão de uma taxação sobre os super-ricos para criar um fundo de US$ 300 bilhões destinado a crises alimentares e climáticas. Segundo ele, essas medidas apontam para a necessidade de uma nova governança global, superando os acordos de Bretton Woods, que já não atendem aos desafios contemporâneos.
No âmbito interno, o ministro ressaltou as políticas do governo federal, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e o compromisso de retirar o Brasil do mapa da fome. Ele também mencionou a importância de incentivos à transição energética, destacando que a atual gestão reuniu “conhecimento e coragem” para enviar ao Congresso propostas que considera óbvias, mas que demandam ação política.
Ao final, ele enfatizou a necessidade de unir teoria e prática, defendendo que a esquerda internacional deve retomar debates profundos sobre relações sociais para enfrentar a ascensão da extrema-direita. Para ele, só a “ambição teórica” pode inspirar projetos emancipatórios mais ousados, superando o senso comum e engajando a população em transformações significativas.