O ministro da Fazenda afirmou que o presidente orientou sua equipe a agir com prudência diante do aumento de tarifas anunciado pelo governo dos Estados Unidos. Segundo ele, o Brasil mantém seus canais de diálogo abertos e defende o multilateralismo, evitando ceder a pressões de blocos específicos. A recomendação é aguardar novos desdobramentos antes de tomar medidas, priorizando a análise cuidadosa dos impactos das decisões comerciais norte-americanas.
O governo brasileiro monitora os efeitos das tarifas impostas por Washington, que atingem produtos chineses e também bens exportados pelo Brasil, como itens taxados em 10%. O ministro destacou que, devido à volatilidade do cenário, ainda não há uma diretriz clara sobre como proceder, mas reforçou a disposição do país em manter o diálogo com os EUA, sem adotar uma postura confrontadora.
Em meio às incertezas do comércio global, o Brasil busca equilíbrio em suas relações internacionais, ampliando negociações com os principais blocos econômicos. O ministro ressaltou que o país tem expandido suas exportações não apenas de commodities, mas também de outros bens e serviços, mantendo uma estratégia cautelosa diante das recentes medidas protecionistas. Ainda não há definição sobre possíveis contramedidas por parte do governo brasileiro.