Em sua carta de demissão, o agora ex-ministro das Comunicações afirmou que as acusações da Procuradoria-Geral da República são infundadas e destacou sua confiança no Supremo Tribunal Federal para provar sua inocência. Ele descreveu a decisão de deixar o cargo como uma das mais difíceis de sua trajetória, mas ressaltou que o fez para proteger o projeto de país que ajudou a construir. O ex-ministro também mencionou que nunca teve apego ao cargo, mas sim à possibilidade de transformar vidas, e que agora se dedicará à sua defesa legal.
O comunicado destacou ainda que a saída foi um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro, além de reafirmar seu compromisso com a transparência. Ele agradeceu ao presidente, ao partido e ao seu estado natal, e informou que retomará seu mandato como deputado federal. O presidente do partido apoiou a decisão, classificando-a como responsável e alinhada com os princípios da administração pública.
Os advogados do ex-ministro reforçaram que a denúncia não implica culpa e que ele busca esclarecer os fatos perante o STF. Eles também destacaram que as acusações envolvendo emendas parlamentares não são de responsabilidade do parlamentar, mas do Poder Executivo. A defesa espera que o processo no Supremo encerre definitivamente o que chamou de “maratona de factoides” dos últimos anos. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.