Um ministro do STF afirmou que as investigações sobre a tentativa de golpe nas eleições de 2022 não podem ser comparadas a uma operação anterior, que ele classificou como “organização criminosa”. Durante um evento nos Estados Unidos, o magistrado destacou que, embora as primeiras etapas da operação tenham sido conduzidas corretamente, posteriormente houve excessos, como a pressão por delações. Ele ressaltou que o atual responsável pelas investigações não tem motivos para ser afastado, já que não há conflitos de interesse.
O ministro também destacou diferenças entre os casos, mencionando que um dos envolvidos na operação anterior tinha pretensões políticas antes mesmo de assumir cargos públicos. Ele citou conversas e alinhamentos com figuras políticas como exemplos de conduta questionável. A fala ocorreu em um evento organizado por estudantes brasileiros em uma universidade norte-americana, que reúne autoridades e influenciadores do Brasil.
O encontro, embora realizado em um prestigiado centro acadêmico, tem pouca repercussão na mídia internacional e é voltado principalmente para o público brasileiro. Apesar disso, os participantes costumam destacar sua presença no local, dando visibilidade ao evento. As discussões abordaram tanto questões jurídicas quanto políticas, sempre com um tom de análise crítica sobre os processos em questão.