O ministro da Previdência Social apresentou uma auditoria do INSS como prova de que agiu para evitar desvios no pagamento de aposentadorias, tema investigado pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal. Durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, ele afirmou que o ministério agiu com rigor, demitindo um servidor por morosidade na apuração das denúncias. O ministro destacou que a investigação cabe às autoridades competentes e que a Constituição deve ser seguida para evitar injustiças.
Ele explicou que o assunto foi levantado em 2023, mas sem documentos que comprovassem os abusos na época. Na ocasião, determinou que o INSS apurasse as denúncias, embora o processo tenha levado mais tempo do que o esperado. O ministro reforçou que o documento apresentado antecede qualquer denúncia posterior, demonstrando que a pasta sempre atuou de forma firme no caso.
A operação que investiga os descontos indevidos, batizada de “Sem Desconto”, suspeita que até R$ 6 bilhões tenham sido desviados por entidades cadastradas no governo federal. O ministro evitou comentar detalhes das investigações em andamento, ressaltando a importância de aguardar suas conclusões antes de tirar quaisquer conclusões. Enquanto isso, o caso continua sendo acompanhado por órgãos de controle e pelo Congresso Nacional.