O ministro da Saúde declarou que a vacina contra a dengue não será disponibilizada nas escolas públicas, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e devido à limitação de doses. Atualmente, o imunizante Qdenga, produzido pela Takeda, é oferecido pelo SUS apenas para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O governo destacou que a aposta principal é no desenvolvimento de uma vacina nacional em parceria com o Instituto Butantan, o que permitiria ampliar a cobertura no futuro.
Especialistas apontam que a ausência de vacinação nas escolas e a distribuição desigual do imunizante entre municípios são obstáculos para aumentar a adesão. O ministro reforçou que apenas vacinas com ampla disponibilidade são incluídas no calendário escolar. Enquanto isso, o foco atual está em fortalecer a campanha de vacinação, combater a dengue e promover ações específicas para grupos como mulheres e populações indígenas.
Sobre outras políticas, como o programa PopTrans, voltado à saúde da população trans, o ministro afirmou que ainda está avaliando prioridades, já que assumiu o cargo há apenas um mês. A iniciativa, lançada no ano passado, está paralisada, sem previsão de retomada. O governo destacou que o objetivo é reduzir filas por atendimento especializado e melhorar a qualidade dos serviços, seguindo a agenda definida pelo presidente.