O ministro da Fazenda afirmou que o governo brasileiro está adotando a melhor postura possível em relação às tarifas impostas pelos Estados Unidos, destacando a expertise da diplomacia do país para negociar e tomar as medidas adequadas. Ele ressaltou que o momento é delicado na política americana e que o Brasil precisa lidar com a situação com cautela. A abordagem inclui diálogo constante com as autoridades dos EUA para buscar soluções equilibradas.
O ministro também enfatizou a incoerência dos Estados Unidos, que mantêm superávit comercial com o Brasil, imporem restrições a um país deficitário. Ele citou a Lei da Reciprocidade, aprovada quase por unanimidade no Congresso brasileiro, como um exemplo de consenso sobre a necessidade de equilíbrio nas relações comerciais. A exceção ficou por conta de grupos mais radicais, que se opuseram à medida.
A estratégia do governo é baseada em negociações firmes, mas diplomáticas, para fazer valer os interesses brasileiros sem confrontos desnecessários. O ministro reforçou a importância de comunicar claramente às autoridades americanas a posição do Brasil, buscando resolver as divergências de maneira pragmática e respeitosa. A prioridade é garantir que as relações comerciais entre os dois países sejam justas e benéficas para ambas as partes.