O ministro do Suprito Tribunal Federal (STF) autorizou a visita de parlamentares a um militar que está sob prisão preventiva devido a acusações de participação em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão permite que 23 senadores e o líder da oposição na Câmara visitem o detido, que está custodiado em uma unidade militar no Rio de Janeiro. As visitas serão limitadas a três por dia, sem a presença de assessores, imprensa ou dispositivos eletrônicos, seguindo regras estabelecidas pelo Exército.
A autorização ocorre em meio a discussões no Congresso sobre um projeto de lei que busca anistia para envolvidos em eventos relacionados ao caso. Paralelamente, o ex-presidente da República se reuniu com o presidente da Câmara para tratar do tema, indicando que a proposta pode ser votada se houver apoio suficiente. O contexto político permanece tenso, com pressões de ambos os lados sobre o assunto.
Em outro processo no STF, uma mulher acusada de pichar a estátua da Justiça e participar de atos golpistas terá seu julgamento retomado. A pena sugerida é de 14 anos de prisão, baseada em sua suposta participação em acampamentos que pediam intervenção militar e nos ataques de 8 de janeiro. O caso reforça o cenário de investigações sobre os eventos que desafiaram as instituições democráticas.