O ministro da Fazenda afirmou que o governo está adotando todas as medidas necessárias para cumprir a meta fiscal de 2025, que prevê um déficit primário de até 0,25% do PIB. Durante participação em fórum, ele destacou que o aumento da dívida pública não está relacionado ao resultado primário, mas sim aos juros elevados, que considera uma “anomalia” no cenário atual. Para ele, a redução dos juros é essencial para equilibrar as contas públicas.
O ministro expressou confiança no trabalho do Banco Central para manter a inflação no centro da meta de 3%, reconhecendo o papel da autoridade monetária nesse processo. Apesar dos juros altos, ele projetou um crescimento econômico de 2,5% para este ano, indicando otimismo quanto ao desempenho da economia.
A declaração reforça o compromisso do governo com a disciplina fiscal, ao mesmo tempo em que sinaliza a necessidade de condições mais favoráveis para a queda dos juros. O discurso busca equilibrar responsabilidade fiscal com estímulo ao crescimento, em um momento de desafios para a economia brasileira.